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"Os trabalhadores não são meios produtivos, são o nosso principal stakeholder"

"Os trabalhadores não são meios produtivos, são o nosso principal stakeholder. (...) As empresas terão de estar cada vez mais atentas, sendo que "não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças, como terá dito Darwin". Fernando Amaral, CEO da Alidata
"Os trabalhadores não são meios produtivos, são o nosso principal stakeholder"

Chegou o tempo da incerteza. E é para ficar... Adaptação Enfrentando ciclos económicos atípicos, os empresários redesenham cenários para se defenderem das mudanças que sopram do mercado global. Saber para onde querem ir e onde querem chegar, com pessoas mais actualizadas, em empresas mais ágeis e com mercados diversificados. E com a consciência de que a rapidez está no cerne de todas as operações.

Fernando Amaral: os trabalhadores não são meios produtivos, são o nosso principal stakeholder

"As empresas terão de estar cada vez mais atentas, sendo que "não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças, como terá dito Darwin"
Fernando Amaral, CEO da Alidata

As pessoas representam, um dos maiores activos das empresas e também a melhor forma de se defenderem da maior exposição ao contexto económico internacional.
Fernando Amaral, chairman do Sendys Group e CEO da Alidata, empresa de Leiria que desenvolve, comercializa e implementa soluções de software de gestão, pensa isto mesmo, revelando que, hoje, é até “mais difícil encontrar recursos capazes do que clientes”, um problema que se estende a quase todas as áreas de negócio. “A captação e retenção de talento é um dos maiores desafios colocados hoje a qualquer empresário, mas, particularmente, a quem está no sector das tecnologias da informação, onde a oferta de recursos humanos não satisfaz a procura”, revela Fernando Amaral. Admite, aliás, compreender as mentalidades e ter as ferramentas que “lhe permitem gerir equipas heterogéneas, compostas por millenials e pessoas das gerações Y e Z”, mas “a escassez de talento nas tecnologias da informação é a grande preocupação”.
No Sendys Group, constituído por cerca de 150 pessoas, “num sistema muito horizontal”, os trabalhadores “não são meios produtivos, são o nosso principal stakeholder”, explica Fernando Amaral. 
“Sendo um grupo de IT, a mudança e transformação são uma constante, pelo que faz parte do mindset e da cultura das empresas o desenvolvimento de mecanismos para que todos possam ter um plano de carreira e assim crescerem com a empresa. Faz parte do nosso dia-a-dia estarmos disponíveis para ouvir, envolver, partilhar, apostar no desenvolvimento das pessoas, reconhecer e recompensar o sucesso, delegar tarefas e responsabilidades.”

"À velocidade a que as mudanças acontecem, mesmo no mercado interno, conceitos de negócio que parecem perfeitos, por satisfazerem uma necessidade do mercado e serem satisfatórios para todos os stakeholders, de um momento para o outro podem desaparecer ou tornar-se insignificantes." Fernando Amaral, CEO da Alidata

Na lógica de que as pessoas “são uma das mais importantes variáveis para gerar vantagens competitivas para as empresas”, o empresário aposta “na sua realização, ou felicidade”, através “de diversos mecanismos de work-life balance”, que são aperfeiçoados constantemente. 
Fernando Amaral observa, ainda, que o grupo tem uma cultura empresarial forte, chamando-lhe, mesmo, “ADN Sendys Group, assente em princípios éticos que envolvem todos os trabalhadores”.
Mas, para Fernando Amaral, há outros factores que contribuem para que as empresas se possam defender perante o mundo em mudança. “As mutações de ordem económica, financeira, social, política, legal, cultural e até mesmo tecnológica são sempre externas e nunca controláveis pelo gestor, podendo causar um impacto positivo ou negativo sobre o negócio”, revela o chairman.
“À velocidade a que as mudanças acontecem, mesmo no mercado interno, conceitos de negócio que parecem perfeitos, por satisfazerem uma necessidade do mercado e serem satisfatórios para todos os stakeholders, de um momento para o outro podem desaparecer ou tornar-se insignificantes”, afirma, dando como exemplo os casos da Kodak ou da Nokia, marcas que foram grande referência no mercado, que acabaram por “cair” por não se terem adaptado às novas exigências. “Por isso, neste cenário de exposição global, a atenção e a capacidade de adaptação constantes às variáveis externas serão o segredo para minimizar o impacto nas organizações”, considera. Não é à toa que também Fernando Amaral alinhe com o que “Charles Darwin, no século XIX, já tinha identificado, quando dizia que ‘não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente,
mas o que melhor se adapta às mudanças’”.

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