Hardware e Software: integração precisa-se
Por: Fernando Amaral
Vivemos num tempo em que os sistemas de informação baseados na cloud proliferam e no qual muitas organizações pensam a sua operação, de raiz, suportada em software as a service (SaaS). Desta forma, qual o sentido de falarmos em hardware para empresas, para além dos devices de acesso? Todo.
Vejamos o mais elementar axioma: sem hardware, como servidores e outro tipo de infraestruturas físicas, não existem serviços cloud. Por isso, para além do software, também as plataformas e infraestruturas as a service (PaaS e IaaS) podem ser uma solução, pois cada organização é única e, por motivos de ordem diversa, podem mesmo necessitar de ter uma infraestrutura total própria. Diria que estas serão a maioria: apenas têm necessidade de hardware mais simples, como pontos de acesso, computadores, sistemas de printing, segurança e vigilância ou outros.
Qualquer que seja o tipo de empresa, em determinado momento, o seu CIO vai perguntar: faz sentido ter dois fornecedores, um para hardware, outro para software? A minha resposta, que ando nesta indústria há mais de 30 anos, é sempre muito clara e direta: nenhum.
Hardware e software devem funcionar em uníssono. Não há quem conheça melhor as necessidades de hardware de uma empresa do que o fornecedor de software, bem como é quem melhor consegue antever a escalabilidade.
Para além de simplificar o processo, por ter apenas um fornecedor responsável pela instalação, manutenção e atualização de tudo quanto é TI, seja ou não físico, há um outro conjunto de vantagens altamente valorizadas. A integração hardware-software conduz sempre à redução de custos diretos e indiretos, à facilidade de dar o passo seguinte, antes do concorrente, no momento exato para a escalabilidade, não obriga à contratação de pessoal altamente especializado para manutenção, e traz tranquilidade quanto à permanente segurança da informação da organização.
Argumentos de peso para empresas que, independentemente da sua dimensão, não querem perder o foco no seu core business para temas laterais e que, simultaneamente, valorizam todos os ganhos de produtividade.