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A segurança e o futuro das organizações

A segurança, hoje, mais do que nunca, pode, inclusivamente, ditar o sucesso ou insucesso de uma empresa. É sabido que as redes industriais são o foco atual e futuro do malware e hacking, com o objetivo de roubo de informação com fins económicos e políticos.
A segurança e o futuro das organizações

Por Fernando Amaral | Sendys Group

Quem me conhece, sabe que o que mais gosto de dar são boas notícias. Mas, há alturas em que, para evitar de ser o portador da pior realidade que qualquer CIO jamais deseja ouvir, tenho de expor os factos tal qual eles são. É, hoje, o caso. Sabia que a cada 14 minutos há um ataque de malware (qualquer tipo de software maligno, feito com o objetivo de causar danos em dados, dispositivos ou pessoas) o que perfaz quase mil por hora e mais de 20 mil por dia? Só em Portugal, no primeiro trimestre, segundo a WatchGuard, foram registados mais de 600 mil ataques. De todos estes, apenas 31 por cento dos malware já é conhecido.

Nada como o poder da realidade, reduzido à crueza dos números, para nos impressionar e deixar a pensar, pelo menos, durante uns instantes. Isto, se, em consciência, tudo fazemos para acautelar a segurança de cada dispositivo que temos ligado à internet. E, quando falamos em dispositivos, são muito mais do que os computadores, de que nos lembramos de imediato. Não podemos ignorar tablets, telemóveis, e, mais importante ainda, para quem tem a função de garantir a segurança de empresas, as redes.

Mas, talvez valha a pena deixar mais alguns números sobre o parente pobre na segurança informática das organizações: os dispositivos móveis, como telemóveis e tablets, muitas vezes usados como porta de entrada de contaminações que provocam grande impacto negativo nas empresas. No ano passado, segundo a Kaspersky, o número de ataques de malware móvel duplicou em relação a 2017, tendo afetado quase 10 milhões de dispositivos móveis.

No fundo, através dos subestimados e aparentemente inofensivos mobile devices expomos as organizações a ficarem com as suas contas bancárias violadas e a verem a sua informação de negócio capturada. Dificilmente um CIO teria um pior dia do que aquele em que tal lhe acontecesse.

Como todos sabemos, não se trata de um cenário catastrofista, nem de uma realidade que apenas afeta grandes organizações. Qualquer empresa está exposta a este risco. O que faz a diferença é a sua atenção à segurança. 

A segurança, hoje, mais do que nunca, pode, inclusivamente, ditar o sucesso ou insucesso de uma empresa. É sabido que as redes industriais são o foco atual e futuro do malware e hacking, com o objetivo de roubo de informação com fins económicos e políticos.

Com o advento da massificação da inteligência artificial, internet of things, machine learning, e o aparecimento do 5G, apenas para considerar estes aspetos, que condições de segurança e, consequentemente, de sucesso terão as organizações se não dispuserem, já hoje, das mais avançadas políticas ativas e boas práticas de segurança implementadas e permanentemente atualizadas?

No fundo, o futuro das organizações e dos seus negócios dependem inteiramente da segurança de dados.

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